MOXATERAPIA EM MEDICINA VETERINÁRIA

 É uma terapia complementar à acupuntura, que faz parte da Medicina Tradicional Chinesa.  Em textos muito antigos, feitos em rolos de seda em um período anterior à Dinastia Qin (221 a.C a 206 a.C), há referência à utilização de bastões incandescentes de Artemisia vulgaris como tratamento de estímulo térmico. No O Tratado de medicina Interna do Imperador Amarelo”, (aproximadamente 400 a.C) a origem da Moxabustão foi com os povos do Norte da China, que sofriam com o frio, e deviam tratar as doenças associadas com o calor da moxa. No “Ling Shu, o Eixo Espiritual”, livro que faz parte do “O Tratado de Medicina Interna do Imperador Amarelo”, se assegura que a moxabustão é a solução nos casos em que as agulhas não funcionam.

A matéria prima mais utilizada para fazer o moxa é a folha da Artemisia vulgaris, que possui propriedade antiinflamatória, cicatrizante, dispersa o frio e a umidade, regula a circulação e a energia. Existem várias técnicas para a utilização da moxabustão, desde a aplicação de cones acesos colocados diretamente sobre os pontos ou áreas selecionadas, até bastões de moxa que são posicionados sobre a região a ser tratada, sem tocá-la.

                De acordo com o livro “Xie’s Veterinary Acupuncture”, o calor e a essência de ervas aquecem o Qi e o sangue nos canais e colaterais e, assim, aumentam o fluxo durante os períodos de estase. A moxabustão também revigora o Yang Qi e dissipa o frio interno e a umidade, bem como elimina alguns formas de toxina de calor local. Ela pode ser direta ou indireta. A direta se aplica diretamente na pele, e não ‘é usada nos animais devido aos seus pelos ou penas.

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