VISCUM ALBUM (European Mistletoe)

O Viscum album que tem efeito imunoestimulante e que vem sendo estudado em muitas pesquisas como coadjuvante no tratamento do câncer é o manipulado de acordo com a Homeopatia Antroposófica, e aplicado em diversas dinamizações de forma parenteral, por via subcutânea e prescrito por homeopata que conheça seus protocolos.

          O Viscum Album elaborado em tabletes ou glóbulos e que foi experimentado por homeopatas hahnemanianos, possui outras funções. Sua experimentação aponta para os sintomas patogenéticos de queixas reumáticas e gotosas; neuralgia, especialmente ciática. Epilepsia, coreia e metrorragia. Surdez reumática, asma, dores na coluna, devido a causas uterinas. Reumatismo com dores dilacerantes. Albuminúria hipertensiva. Doença valvar, com distúrbios na esfera sexual. Sintomas como aura epiléptica e pequeno mal.

Seu uso é milenar, e é atribuído que os druidas o consideravam uma planta mágica, e o usavam como amuleto contra o mal. Nas histórias de Asterix o visco também aparecia, era coletado nos carvalhos e foi considerado ter qualidades especiais. Deveria ser carregado no solstício de inverno para trazer riqueza, saúde e poder. O visco (Viscum album) era erva altamente reverenciada nos aspectos mágico e religioso entre os antigos sacerdotes druidas da Bretanha e da Gália pré-cristãs e se tomou conhecido apropriadamente como “erva de druida”.

          O filósofo austríaco Rudolph Steiner, idealizador da Medicina Antroposófica, recomendou pela primeira vez o extrato de visco como um potencial tratamento contra o câncer em 1920, mas o médico holandês Ita Wegman foi o primeiro a usá-lo em uma pessoa com câncer. Na Europa, os extratos de visco estão entre as terapias mais prescritas para tratar o câncer, embora seus resultados ainda sejam discutidos. Seus fundamentos baseiam-se nas propriedades de certas árvores que são parasitadas pelo visco e que lhe doam substâncias físicas e etéreas. Viscum album tem um comportamento peculiar e independente, tirando suas forças não da terra, diretamente, mas da árvore que lhe alberga, suas folhas continuam verdes durante o inverno, e entra em uma espécie de hibernação no verão. O tipo de árvore onde cresce (carvalho, pinheiro, macieira, entre outras)e a época do ano que é colhido, determinam características especiais em seu potencial terapêutico.

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