Um pequeno inseto e um poder de destruição tão grande. O mosquito Aedes aegypti tem preocupado toda a Comunidade Médica e os pesquisadores das questões Sanitárias e Epidemiológicas, pois cada vez mais se torna o carreador de mais e mais doenças infecto-contagiosas.
Já é sabido que transmite a dengue, a zika, a chikungunha. Nas últimas semansa porém, temos tidos inúmeros alertas de cidades com casos de febre amarela, quando, erroneamente culpam os pequenos primatas que vivem próximos às matas das cidades. Mas a culpa realmente é mais uma vez do Aedes aegypti, junto com o igualmente perigoso mosquito tigre, o Aedes albopictus.
Ainda há outra doença reemergente chamada Mayaro, que tem sido detectada em algumas partes do país, assemelhando-se ao dengue.
O Ministério da Saúde alerta para algumas ações preventivas, que são simples, eficazes, mas tem de ser constantes para serem efetivas:
Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água. |
2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada. |
3 – Não jogue lixo em terrenos baldios. |
4 – Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo. |
5 – Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje. |
6 – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. |
8 – Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva. |
9 – Limpe as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água. |
10 – Lave com freqüência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana. |
11 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com freqüência. |
Os repelentes indicados pela Anvisa são o DEET, o Icaridin ou Picaridin, o EBAAP ou IR 3535, além de óleos essenciais, como Citronela.
Porém, há um agravante em relação do Aedes aegypti e os cães e gatos. Ele se adaptou, e nos últimos tempos passou a transmitir também a Dirofilaria immitis que se aloja no coração direito destes animais quando adulta, podendo levar a cardiopatias graves e morte. Há algum tempo atras, apenas o Culex era conhecido como transmissor, mas agora o perigo é redobrado, e pois o Aedes está em toda parte, aumentando a periculosidade da transmissão.
Nas áreas chamadas endêmicas, isto é, onde a dirofilariose canina ou felina tem uma prevalência alta e constante, é imprescindível que haja campanhas de prevenção contra a contaminação através do mosquito, embora a maior parte dos casos ocorram mas nas regiões oceânicas.
A prevenção é feita através de medicamentos orais, injetáveis ou na forma de “spot on” à base de ivermectina e seus derivados, selamectina, milbemicina, moxidectina, doramectina e outros. A mais recente é uma aplicação injetável anual do medicamento, com efeito residual, que vêm erroneamente sendo chamada de “vacina”.
Procure informação com o médico veterinário, e mantenha seus animais protegidos desta doença mortal. O tratamento é possível, porém dependendo do tempo da instalação da enfermidade, seus efeitos podem ser irreversíveis.
By Leonora Mello
Leo, gatinhos também?
Oi, Sonia! Não tinha visto sua mensagem, me perdoe! Os gatinhos são pouco suscetíveis à Dirofilaria, mas há possibilidade de contaminação sim este Edes é muito chato!Há uma coleira chamada Seresto, que os gatinhos podem utilizar, é boa para pulgas, carrapatos e funciona como repelente de mosquitos. è boa para quem tem alergia a picada destes insetos, não só para prevenir de doenças. bom para os cães também.
Beijos