Sabemos que a ciência tem encontrado cada vez mais complexidade no emaranhado de enzimas e milhares de reações interligadas por receptores na instalação tanto da doença como na cura.
Quando um pequeno ferimento cicatriza, é um verdadeiro milagre de milhões de componentes em ação, que eliminam células mortas e restauram pequenos vasos sanguíneos e promovem a reepitelização do local, e quantas vezes isso ocorre sem que se tenha aplicado qualquer medicamento!
Alterações na vida do indivíduo, levando-o ao estress, preocupações tristeza ou desânimo, provocam inúmeros sintomas somatizados, em forma de dores de cabeça, febre, mal estar não localizado, e que não aparecem sob os mais sofisticados exames clínicos e laboratoriais!
Hoje em dia, com a evolução acelerada da medicina tradicional, surgem a cada dia mais e mais remédios muito potentes, mas que também acarretam efeitos colaterais, reações de hipersensibilidade, sem falar nas perigosas associações de drogas que podem inclusive levar a vida em risco. Por exemplo, nunca associem diuréticos da família das furosemidas com antibióticos aminoglicosideos, nem usem o conhecido broncodilatador teofilina com uma ciprofloxacina.. Sem esquecer os inúmeros medicamentos que não devem ser usados durante a gestação…
Quando nos referimos a doenças não epidêmicas, podemos levar em consideração outras terapias que vem sendo comprovadas como moduladores destes mecanismos Saúde/Doença. Podemos citar a Homeopatia e Acupuntura, que seguem leis próprias, alinhadas com a resposta natural do organismo individual e não contra a doença, diferindo assim do paradigma alopata. Não são melhores ou piores, são métodos mais suaves e que atuam também.
Algumas das leis seguidas pela Homepatia foram estudadas por Constantine Hering em 1833: (1) os sintomas irão inverter em ordem cronológica ( as vezes de forma tão branda que imperceptível)(2) os sintomas irá inverter de cima para baixo e a partir do interior para o exterior, e (3) a partir dos orgãos mais importante para o menos importantes. Esta última lei também é usada por acupunturistas, e prevê a progressão do processo de cura acompanhado por um agravamento terapêutico, que pode ser grosseiramente simplificada como “vai piorar antes de melhorar”.
Então é preciso o especialista homeopata ou acupunturista estar sempre em contato com o paciente, explicando que por vezes uma certa agravação dos sintomas inicialmente pode ser o despertar destas neuromodulações do organismos, que estavam obliteradas, e uma vez ultrapassadas, vão permitir restabelecimento das funções normais.
O que já é comprovado clinicamente em quem se utiliza destas terapias ditas alternativas, mas que consideramos como complementares, tem sido alvo de pesquisas , tanto do lado da medicina Convencional, quanto da Holistica, e aos poucos vão mostrando sua veracidade.