O que é mucocele da vesícula biliar em cães?

A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado perto do fígado que desempenha um papel no armazenamento e concentração da bile, que é produzida pelo fígado e liberada no intestino delgado para auxiliar na digestão.

A bile é uma secreção produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. É composta por diversas substâncias, sendo as principais: água, sais biliares, colesterol e bilirrubina. Possui importantes funções, sendo essencial para a digestão e absorção de gorduras e algumas vitaminas.

A mucocele da vesícula biliar canina ocorre quando há um acúmulo anormal de muco na vesícula biliar, levando à distensão e possível ruptura da vesícula biliar. . Quando uma mucocele se forma, ela pode obstruir o fluxo normal da bile e causar inflamação, dor e possíveis complicações.

A causa exata da mucocele da vesícula biliar canina nem sempre é clara, mas acredita-se que envolva vários fatores, incluindo:

Dismotilidade: Problemas com as contrações normais da vesícula biliar podem contribuir para o acúmulo de muco.

  1. Predisposição da raça: certas raças, como: Pastor de Shetland, Miniature Schnauzers, Cocker Spaniels, Spitz alemão, Chihuahua, parecem ser mais suscetíveis à mucocele da vesícula biliar.
  2. Hiperadrenocorticismo;
  3. Hipotireoidismo;
  4. Hiperlipidemia;
  5. Colelitíase, colecisitite;
  6. Fatores genéticos (gene ABCB4 – regula secreção biliar de fosfolipides e colesterol, motilidade da VB, sintese de ácidos biliares).

          A doença se manifesta inicialmente com alguns sintomas prévios gastrointestinais intermitentes durante meses: inapetência, vômito, dor abdominal discreta. Se não forem tratados estes sintomas se agravam podendo incluir:

  • Perda de apetite
  • Vômito
  • Dor e desconforto abdominal
  • Icterícia
  • Letargia e fraqueza
  • Febre
  • Desidratação

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Epigenética e Homeopatia

Até bem pouco tempo, cientistas, médicos e pesquisadores consideravam que o destino de pessoas e animais era regido por sua herança genética.  Mas a Epigenética chegou para mostrar que os genes não determinam inevitavelmente este destino.

A Epigenética é o estudo das mudanças na atividade dos genes, que não envolvem alterações na sequência de DNA. Isso inclui modificações químicas nas proteínas que envolvem o DNA e que podem alterar a forma como os genes são expressos. Essas mudanças são influenciadas por fatores externos, como o ambiente, a dieta e o estilo de vida, e podem afetar a expressão dos genes, contribuindo para o desenvolvimento de doenças.

Durante muito tempo o mapeamento genético do homem, e posteriormente dos animais e plantas foi o alvo de estudo de muitos cientistas. O Projeto Genoma se iniciou em 1989 e finalizou em 2003. Conseguiram mapear os gens responsáveis pela síntese de todas as proteínas, mas constataram que totalizava apenas 2% dos gens. Os outros 98% dos gens aparentemente sem função inicialmente foram chamados de genes “lixo”, aparentemente não tendo função biológica. O termo “gene lixo” foi usado para descrever sequências de DNA que pareciam não ter nenhuma função na codificação proteica. No entanto, agora sabemos que muitas dessas sequências têm funções regulatórias importantes e são essenciais para o controle da expressão gênica.

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No entanto, a Homeopatia funciona…


Desde os tempos de Hipócrates, considerado Pai da Medicina, na antiga Grécia, que viveu de 460 a 377 a. C, tendo fundado sua Escola em Cos, ele considerava a possibilidade da cura pelos semelhantes- “similia similibus curentur”
Se formos analisar os feitos de Jesus, Mestre ascencionado que esteve entre nós em seu corpo humano, ele frequentemente utilizava de técnicas vibracionais, como quando transformava as moléculas da água em vinho, ou conseguia levitar sobre as águas.


Muito tem que se estudar sobre os cristais de calcita, responsáveis pelo efeito piezoelétrico em nossa pineal, gerando campos eletromagnéticos de potência variável de ser para ser, e uma vez ativados geram um sem número de vibrações e conexões, e recebidas pela pineal, verdadeiro transdutor neuroendócrino. Daí talvez o aumento dos estudos de auto cura ou cura à distância, reiki, mindfulness, diferentes tipo de meditação, experimentos comprovados dentro de hospitais sobre alívio de doenças com a oração, que é uma forma de meditar e se veicular às forças cósmicas, havendo inclusive modificação da expressão gênica.

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ALTERAÇÕES DA TIREOIDE EM GATOS

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Com o passar dos anos, a possibilidade de desenvolvimento de doenças crônicas vai aumentando. Isto é verdade para o ser humano, mas também para os animais.  Ocorrem doenças articulares, cardiovasculares, alterações da função renal, aumenta a incidência de tumores, às vezes aparecem sintomas de senilidade, como a disfunção cognitiva do idoso, e são numerosas as endocrinopatias.

            Em gatos, rotineiramente pode ocorrer o hipertiroidismo, mas não se deve ignorar sintomas que apontam também para o hipotiroidismo, embora seja muito mais raro.

                A primeira vez que se ouviu falar em hipertireoidismo em gatos, foi em 1979. Já foi chamado também de tireotoxicose, mas hoje não se usa muito este termo.  O que ocorre é uma aumento na produção dos hormônios tireoidianos, conhecidos como T3 e T4, e glândula , situada no pescoço , a cada lado da traqueia, aumenta de tamanho. Em geral este aumento se trata de um adenoma, um tumor benigno. Mas em casos raros, poderá haver um adenocarcinoma, e o quadro será muito mais grave.

               Não se conhece bem a causas do hipertireoidismo felino, mas podem estar envolvidos alguns fatores, como deficiência ou excesso de alguns nutrientes ou exposição crônica a substâncias químicas tóxicas.

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POTENCIAÇÃO EM HOMEOPATIA

Por muitos anos, Hahnemann, o fundador da Homeopatia, utilizava a Lei dos Semelhantes, mas com substâncias em doses ponderais, isto é, sem diluir, ou com pouca diluição, e algumas delas eram bastante perigosas e com muitos efeitos colaterais. Por exemplo, as preparações de mercúrio foram reconhecidas durante séculos como um tratamento bem-sucedido para a sífilis. Infelizmente, os doentes corriam o risco de serem envenenados pelo tratamento.

Hahnemann já havia mostrado que o mercúrio era eficaz porque curava pela Lei dos Semelhantes ou “igual trata igual”; produziria sintomas semelhantes aos da sífilis se administrado a pessoas saudáveis. Não querendo que seus pacientes sofressem os efeitos envenenadores do mercúrio ou de qualquer outra substância tóxica, Hahnemann começou a diluir seus remédios. Ele descobriu que, embora pudesse acabar com os efeitos colaterais tóxicos de seus remédios, também perdia seus benefícios de cura.

Porém, Hahnemann descobriu que um remédio preparado por uma série de diluições intercaladas com vigorosas agitações, resultava em um medicamento poderoso e seguro. Há muitas histórias a respeito de como ele descobriu isso. Alguns contam que ele observou o despertar do poder medicamentoso das substâncias diluídas, após percorrer grandes distâncias em terrenos acidentados com sua carruagem, onde os medicamentos eram sacudidos frequentemente. Outros, e parece que esta é a versão mais aceita, descreve que ele batia com cada solução diluída contra a capa dura de sua Bíblia. O fato é que a associação da diluição com as agitações, que foram chamadas de sucussões, resultou em escalas ultramoleculares chamadas de potenciação.

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Homeopatia e a Saúde Única (1)

Sabemos que Saúde Única é um conceito que se refere à uma interconexão entre a saúde humana, a saúde animal, o ambiente, assim como o estudo e a adoção de políticas públicas efetivas para prevenção e controle de enfermidades trabalhando nos níveis local, regional, nacional e global.

          Em 1984, o médico veterinário norte-americano chamado Calvin W. Schwabe (1927-2006), desenvolveu a ideia e a importância da junção entre saúde humana, animal e ambiental. Ele escreveu o livro “Veterinary Medicine and Human Health”, adotando a expressão “One Medicine” e este conceito evoluiu depois e tornou-se globalmente conhecido como “One Health” (Saúde Única).

           A Homeopatia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma medicina alternativa e complementar na prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde. A Homeopatia foi utilizada no passado para o combate a diversos tipos de epidemias em diferentes momentos. O próprio fundador da homeopatia, Dr. Samuel Hahnemann, em 1799, utilizou a Belladonna no controle de uma epidemia de escarlatina e posteriormente tratou uma epidemia de tifo. Outros exemplos bem-sucedidos ocorreram na epidemia de cólera na Europa (1821-1834) e da gripe espanhola (1918). No Brasil, já foi utilizada na Bahia na epidemia de tifo (1925-1926) e da meningite nos anos de 1970.

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O Vitalismo através do tempo aos dias de hoje e o Princípio Vital de Hahnemann

Ainda hoje há muita dificuldade em se aceitar que há outras formas de tratamento além da Medicina Convencional. Mas desde tempos imemoriais, na Antiga Grécia já existiam questionamentos entre o Materialismo e o Vitalismo, o Empirismo e o Idealismo. Atualmente, cada vez mais há pessoas interessadas em Terapias Integrativas e Complementares, preocupadas com preservação ambiental, com a questão do excesso de resíduos dos medicamentos, assim de seus efeitos colaterais, e ainda, seu custo. Além da Homeopatia, outras terapias vitalistas vêm se destacando, mas foi Hahnemann o grande divulgador, que conseguiu trazer até nós , passados mais de dois séculos, a Homeopatia e suas possibilidades de reequilíbrio, cura e prevenção.

Além disso, a questão vitalista nos faz refletir o que é afinal esta Energia vital, força vital, substância simples, princípio vital, chi que traz equilíbrio e conexão a tudo no Universo. Parte da grande Força Cósmica, quando observamos as curas efetuadas por medicamentos homeopáticos advindos de metais e minerais, como Silicea, Calcarea, Mercurius, Sulphur, Antimonium, Ammonium, Bromium, e tantos outros, substâncias quimicamente inanimadas, aos olhos do mundo tradicional, temos de parar e refletir que esta força, esta energia que a tudo permeia não está somente no interior dos seres vivos, mas onipresente, aguardando ser despertada, o que acontece após as diluições e sucussões da farmacotécnica….. Muita coisa além do nosso cotidiano, nossa rotina, se passa sem que por vezes se perceba. Vamos aprender a meditar mais sobre ânima, da qual somos feitos, o sopro da vida, e sobre esta vitalidade que pode curar…

Homeopatia e a Medicina Veterinária

Com o crescimento das Terapias Integrativas e Complementares, aos poucos vem aumentando a aceitação dos responsáveis/tutores pelos animais de companhia em utilizá-las. Porém, são tantas, que umas se entremeiam às outras e se confundem. Por exemplo, muitos ainda acham que a utilização de fitoterápicos, florais e produtos ortomoleculares fazem parte da terapia homeopática. E não é bem assim…. venho então neste breve texto explicar um pouco sobre Homeopatia Veterinária.

            Como Médica Veterinária, posso fazer uso da Homeopatia, uma vez que cursei a pós-graduação, ou se achar necessário, da Acupuntura, da Auriculoterapia, da Moxabustão, do laser ultra-vermelho, ou o apenas a radiação de luz vermelha, cujos estudos completei também com após outra especialização…. Uso se necessário estes recursos, assim como a aplicação de outros cursos que fui fazendo ao longo da vida, como florais, tinturas, chás, extratos, fórmulas ortomoleculares, e mesmo radiestesia, embora, esta última prática eu deixe para meus estudos em casa sobre algum caso em particular, assim como tento desenvolver meus estudos de Reiki e outros caminhos quânticos que aparecerem.

            É importante citar, que para se ter proficiência nas práticas integrativas, é necessária uma base muito sólida em clínica médica geral, e estar sempre fazendo atualizações sobre a Medicina convencional, os exames a serem solicitados, nas novidades diagnósticas, nas doenças emergentes. E aí sim, aplicar o conhecimento de uma forma diferenciada, mas lúcida e com bom senso. E muitas vezes, as terapias integrativas trabalham como coadjuvantes da terapia convencional alopática, e também dá certo! Minimizando efeitos colaterais, permitindo diminuição de doses, ajudando nos cuidados paliativos… Com conhecimento, consciência e muito estudo, muita coisa é possível de se fazer!

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O excessivo uso de antibióticos e a urgência de um plano para seu consumo racional Bom senso- Expertise- Alternativas

Com a descoberta e desenvolvimento dos antibióticos, com certeza muitas vidas foram salvas, de infecções simples às mais complexas. Porém, ao longo das décadas que se seguiram à descoberta dos antibióticos, observou-se que o uso de antibióticos na medicina humana, medicina veterinária e agricultura está relacionado à contaminação do meio ambiente, das águas superficiais, subterrâneas, água potável, esgoto municipal, solo, vegetais, em toda parte.   Em decorrência do uso abusivo, nem sempre necessário, vem ocorrendo a resistência dos microorganismos, aumentando a duração da doença, a morbidade e a mortalidade.

            É necessário o uso racional dos antibióticos. Doenças virais não respondem aos antibióticos, a não ser que existam infecções bacterianas secundárias envolvidas, e assim, na maioria das viroses não haveria necessidade de sua prescrição. Se as cirurgias veterinárias forem realizadas com a melhor assepsia possível, não será necessário o tradicional tratamento preventivo antibiótico pré-operatório, sendo necessário um mínimo de doses no pós-operatório. E quadros inflamatórios leves, podem ser tratados precocemente com terapias integrativas como homeopatia e fitoterapia, desde que não complicados. A demora na introdução de um protocolo terapêutico porém, pode acabar levando à necessidade da administração de antibióticos por via sistêmica. Ou a administração incorreta, com baixa dosagem, ou posologia inadequada, ou antibióticos com a validade vencida, manipulação indevida, tudo isso pode ser uma demanda contra a cura de uma infecção.

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TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO EM CÃES

Os problemas comportamentais em cães, podem ser devido à várias causas. Uma delas pode ser devido ao desconhecimento de seus tutores quanto às característica de raça ao escolherem um filhote. Por exemplo, um cão cuja raça foi desenvolvida para pastoreio, como o Border collie, não se adapta bem em apartamentos, pois tem muita vitalidade, e se esta não for gasta diariamente, pode se tornar hiperativo, destrutivo.   Outro exemplo é o Westie – West highland white terrier – um cão pequeno, e aparentemente ótimo para viver em apartamento. Porém é um cão com muita energia, e bastante obstinado, e deve ter bastante disciplina desde novinho para conseguir responder a comandos, quando for necessário. E além disso, os cães westie gostam de ficar perto de pessoas, e não se adaptam bem à solidão, e se isto acontecer pode gerar problemas comportamentais. O Yorkshire terrier costuma ser muito afetuoso, mas se não for bem sociabilizado, pode tornar-se agressivo para outras pessoas e animais, pois como é um terrier, precisa compreender quem é o seu líder. Frequentemente, muitos animais sem raça definida também apresentam alterações comportamentais, e isso é comum naqueles que foram adotados de abrigos, ou de situações de maus tratos. Às vezes as alterações são tão incômodas e profundas que seus tutores acabam achando que não tem o que fazer e isso gera sofrimento para todos.

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