As diretrizes para FELV – Vírus da Leucemia Felina

 Após estudos realizados entre 2008 e 2016, envolvendo cerca e três milhões de testes de gatos portadores de retrovírus (FIV e FELV), provenientes de 68 países, foram delineadas as diretrizes destas doença. Neste texto comentaremos sobre o vírus da Leucemia Felina (FELV).

            O FeLV é transmitido por contato próximo entre os gatos. Comumente, a transmissão é horizontal entre gatos que vivem juntos ou por brigas  e eventualmente, transmissão vertical, a partir de gatas infectadas para seus gatinhos. Existe um aumento da resistência à infecção pelo FeLV com a idade, porém filhotes são bastante suscetíveis. No entanto, com certa frequência gatos adultos também contraem a infecção por FELV, sobretudo aqueles mais velhos, que convivem com grande número de outros gatos, em abrigos ou colônias, entrando frequentemente em contato com os diferentes subtipos do vírus, a partir da troca de secreções, sobretudo a saliva.

             Além da saliva, o principal veículo de infecção, outras secreções como o leite, urina e fezes também podem ser infectantes. A infecção se dá geralmente por via oronasal, mas também pode ser por mordidas. Após a infecção, o vírus espalha-se para o tecido linfóide, através dos monócitos e linfócitos. Durante esta viremia primária, eventualmente o vírus pode atingir a medula óssea. Após a infecção da medula óssea, pode ocorrer uma viremia secundária, com leucócitos e plaquetas contendo FELV, e assim o vírus é detectável pelo teste de anticorpos imunofluorescentes (IFA).

            O vírus da leucemia felina possui 5 subtipos, sendo o subtipo A a forma transmissível, que pode mutar para os demais subtipos B, C, D e E, que são mais patogênicos.

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